Investigada por promover exploração sexual da sobrinha é detida em operação no Norte de MG; ação teve mais 2 presos
03/06/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a Polícia Civil, a 2ª fase da operação Caminhos Seguros - Guardiã foi realizada em Taiobeiras e Salinas. Policiais que atuaram na operação
Polícia Civil
Uma mulher, de 31 anos, investigada por promover a exploração sexual da sobrinha, de 16, foi presa em uma ação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) realizada em Taiobeiras e Salinas nesta terça-feira (3). Mais dois homens foram detidos durante a 2ª fase da operação Caminhos Seguros - Guardiã.
Segundo a PCMG, além dos mandados de prisão, os policiais cumpriram cinco ordens judiciais de busca e apreensão. A ação foi coordenada pela delegada Mayra Coutinho, titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Taiobeiras.
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“As cautelares foram expedidas pelo Poder Judiciário, após representações da Polícia Civil em decorrência de investigações sobre crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes.”
Delegacia da Polícia Civil em Taiobeiras
Polícia Civil
Sobre os alvos
De acordo com a PC, um dos homens presos é suspeito de abusar sexualmente de uma criança, de cinco anos. A violência sexual teria ocorrido quando a vítima foi deixada pela mãe sob os cuidados do investigado.
Os outros dois alvos, uma mulher e um homem, têm relação com outro caso, de uma menor de idade.
“De acordo com levantamentos da PCMG, a própria tia da vítima, aproveitando-se do vínculo familiar e da posição de responsável, promovia a exploração sexual da adolescente. Além disso, foram identificados clientes que mantinham relações sexuais com a vítima. Um deles foi preso e outro está foragido.”
Em Salinas, os policiais cumpriram mandado de busca e apreensão contra um investigador por armazenar imagens íntimas de adolescentes e coagir vítimas a presenciarem atos libidinosos praticados por ele por videochamada.
Materiais apreendidos pela polícia
Polícia Civil
Nome da operação
Conforme a PC, o nome dessa fase da operação tem relação com a função da instituição, que é “defensora dos direitos das crianças e adolescentes, atuando para interromper ciclos de violência, acolher vítimas e responsabilizar os envolvidos.”
“Para a delegada Mayra Coutinho, a fase Guardiã representa uma resposta firme da Polícia Civil diante de uma dupla violação: o abuso cometido por quem deveria proteger e a participação de outras pessoas que, mesmo cientes da idade e vulnerabilidade das vítimas, aproveitaram-se sexualmente da situação.”
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